Projetos Eletrônicos

As etiquetas RFID surgiram como uma melhor alternativa em relação ao código de barras, principalmente pela capacidade de leitura e escrita, incluindo grandes distâncias e a possibilidade de múltiplas leituras simultâneas. Hoje, muito mais conhecida e utilizada, a tecnologia RFID está presente em itens mobiliários, veículos, animais, árvores, documentos, livros e muitos outros itens.

Uma etiqueta RFID consiste em um pequeno objeto armazenador de dados. Esses dados são transmitidos a um leitor quando sensibilizadas pelo mesmo. O propósito de uma etiqueta RFID é o de guardar informações relevantes do objeto ao qual está fixada, para que, quando lida, forneça informações de forma mais eficiente que a de um código de barras comum. Ela é formada, basicamente, de um circuito integrado (CI) conectado a uma antena. O CI possui uma memória para armazenar dados e uma central de processamento capaz de realizar os processamentos lógicos dos comandos enviados pelo leitor. A capacidade da gravação da memória, em geral, aumenta o custo de uma etiqueta, bem como a sua capacidade de realizar funções de alto nível.

Basicamente, seu funcionamento se dá da seguinte maneira:

  • Os dados armazenados dentro de uma etiqueta RFID ficam em estado de espera para serem lidos;
  • Ao iniciar uma leitura, a antena da etiqueta recebe energia eletromagnética da antena de um leitor RFID;
  • Usando o poder de sua bateria interna ou alimentação colhidas pelo campo eletromagnético do leitor, a etiqueta envia ondas de rádio de volta ao leitor;
  • O leitor capta as ondas da etiqueta e interpreta as frequências que consistem nos dados significativos armazenados na etiqueta.

História


A história informa que as raízes da tecnologia de identificação por radiofrequência surgiram na Segunda Guerra Mundial. Os alemães, japoneses, americanos e britânicos já utilizavam radares - que haviam sido descobertos em 1935, pelo físico escocês Sir Robert Alexander Watson-Watt, para informar a aproximação de aviões, mesmo a quilômetros de distância. O problema era que não havia maneira de identificar quais deles pertenciam ao inimigo e quais pertenciam a pilotos do próprio país, que estavam apenas retornando de uma missão.

Os alemães descobriram que, se ao voltaram para a base, os pilotos girassem seus aviões, o sinal de rádio refletido de volta seria alterado. Este método rudimentar alertava a equipe de comando dos radares em terra que se tratavam de aviões alemães, e não da base aliada. Deu-se aí o primeiro sistema RFID passivo.

Além de Watson-Watt, os ingleses desenvolveram o primeiro sistema ativo de identificação de amigo ou inimigo (IFF). Cada avião britânico possuia um transmissor acoplado à aeronave. Quando esse transmissor recebia sinais de estações de radar no solo, começava a transmitir um sinal de volta, que identificava a aeronave como amigável. O RFID funciona sobre o mesmo conceito básico: um sinal é enviado para um transmissor, que é sensibilizado e pode tanto refletir de volta o sinal (sistema passivo) ou emitir outro sinal (sistema ativo).

Atualmente


A radiofrequência é uma tecnologia crescente e cada vez mais utilizada. As primeiras lojas que incorporaram essa tecnologia experimentaram uma melhor maneira de acompanhar a mercadoria desde o estoque até o momento da venda. Através de etiquetas RFID, as lojas podem ainda ver o quão rapidamente os produtos saem das prateleiras e o que exatamente os consumidores estão comprando, tudo isso em tempo real. A tendência indica que, com a diminuição nos custos de produção e consequente barateamento das etiquetas, seu uso se tornará cada vez mais comum e presente no cotidiano de empresas e pessoas. Especialistas afirmam que a tecnologia RFID já está se tornando parte de nossas vidas, isto é, já estamos cientes de seus benefícios e da necessidade de sua popularização.


Alguns dos maiores varejistas do mundo - Target, Tesco, Wal-Mart - e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos planejam usar a tecnologia RFID para acompanhar as mercadorias em sua cadeia de fornecimento. Os setores farmacêutico, de defesa e outras indústrias também estão se movendo para adotar a tecnologia.
Bob Violino, da revista RFID journal

LF, HF e UHF


Os termos LF (baixa frequência), HF (alta frequência) e UHF (ultra frequência) referem-se à frequência de operação, ou seja, ao tamanho das ondas de rádio usadas para a comunicação entre os componentes do sistema. As ondas de rádio se comportam de maneira diferente em cada uma dessas frequências, com vantagens e desvantagens associadas a cada faixa de freqüência.

Se um sistema de RFID opera em uma frequência mais baixa, seu alcance é mais curto e a leitura é realizada com certa lentidão, porém essa banda permite leitura sobre metal ou superfícies líquidas. Se um sistema opera em uma frequência mais alta, geralmente tem taxas mais rápidas de transferência de dados e intervalos mais longos do que os sistemas de leitura de frequência mais baixa, mas a sensibilidade - e consequentemente a interferência causada por líquidos e metais é maior.


RFID UHF em Bibliotecas


Devido às características dos serviços prestados e realizados pelas bibliotecas, a tecnologia RFID UHF vêm sendo cada vez mais utilizada nestes ambientes:

  • Por permitir uma leitura a metros de distância com uma boa velocidade, ela permite que se realize inventários sem que haja a necessidade de posicionar o leitor próximo dos livros etiquetados, agilizando e facilitando o serviço dos bibliotecários.
  • Devido ao baixo custo das etiquetas, é possível etiquetar e cadastrar todos os itens bibliográficos do acervo.
  • Com características especiais - finas e longas - e por possuírem adesivo dupla face, as etiquetas podem ser aplicadas entre duas folhas de um livro, próximas à lombada, tornando-se invisíveis aos usuários.
  • Seu uso torna dispensável o uso de outras tecnologias, bem como a necessidade de posicionamento preciso para leitura (como é necessário em código de barras, por exemplo). Mas, caso haja necessidade, é possível mesclar duas tecnologias sem que haja qualquer tipo de perda de desempenho.
  • Por permitir um ajuste na potência de leitura, é possível regular o sistema com uma potência baixa para se realizar procedimentos de ordenação, bem como ajusta-la para um valor maior, afim de se realizar a busca por determinado item.
  • Por se tratar de um equipamento leve, a realização das tarefas na biblioteca se tornam menos cansativas ou trabalhosas.
  • Permitindo uma leitura na faixa de metros, é possível utilizar leitores fixos para que se garanta uma maior segurança do acervo.
  • Seu microchip interno carrega as informações do identificador único do material bibliográfico ao qual ela está fixada, além da flag de empréstimo, que indica se aquele livro está ou não emprestado, permitindo assim que o portal RFID UHF permita ou não sua saída dos limites da biblioteca. As etiquetas permitem ainda que o item seja identificado unicamente dentro do acervo, sabendo exatamente qual o exemplar do material bibliográfico em questão.

Bibliotecas mundo afora já estão migrando para a tecnologia RFID UHF. A OfficeTronic dá a oportunidade para que você também faça parte dessa mudança. Entre em contato conosco e agende uma visita.

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